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Crítica | Cascavel, original Netflix encerra mês de outubro na plataforma


Estreou na última sexta-feira na Netflix um original que acompanha uma mãe em uma luta contra o tempo para salvar a vida da filha.

Em Cascavel, acompanhamos Katrina (Carmen Ejogo) e sua filha Clara (Apollonia Pratt) realizando uma viagem pelos Estados Unidos, quando o pneu do carro fura e a mãe tem que descer do carro para consertar. Enquanto isso sua filha desce e é picada por uma cascavel. Em desespero Katrina pega a filha e corre para um trailer próximo, onde encontra uma mulher misteriosa que cura Clara e diz que realizará a cobrança pela cura posteriormente.

Ao chegar ao hospital, Clara está curada e Katrina recebe a visita de um estranho, que lhe diz que ela terá que matar uma pessoa qualquer para substituir pela vida salva de sua filha antes do pôr-do-sol. A mãe passa a correr contra o tempo para salvar a vida da menina, ao mesmo tempo que têm que lidar com um o dilema moral.

Embora a Netflix adore colocar filmes com grandes plot twists e finais dúbios para fazer o telespectador quebrar a cabeça e correr para os finais explicados no youtube, este em particular é bastante linear, coeso e objetivo. O suspense consiste na escolha da vítima e se Katrina conseguirá matar alguém inocente para salvar a vida da filha. 

Alguns elementos de suspense são colocados ao longo do filme, como por exemplo figuras que demonstram para Katrina que o tempo está passando, a meu ver um pouco aleatórios e desperdiçados, embora eles sirvam para uma informação a mais no filme. Fora isso, a ação se concentra na personagem de Carmen Ejogo e na sua luta contra o tempo.

Sem maiores explicações ou complicações, a Netflix entrega um filme que poderia ser mais um episódio de The Twilight Zone. Não se trata de uma obra prima inesquecível, mas mais um filme que pode entrar na playlist  de filmes passados no Super Cine.

Nota: ***

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