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Crítica | Fratura


O thriller original na Netflix dirigido por Brad Anderson e escrito por Alan B. McElroy não desperdiça seu tempo, mas é uma história já vista em vários outros filmes como Ilha do Medo, A Casa dos Sonhos etc.

Acompanhamos Ray (Sam Worthington), um homem viajando para casa vindo de um jantar de Ação de Graças com sua esposa, Joanne (Lily Rabe), e sua filha, Peri (Lucy Capri). Percebe-se logo de cara que há uma tensão e que o jantar não fora muito tranquilo, não demora para perceber que o casal está em crise e que Ray é o tipo de homem extremamente preocupado com sua família e que tem um histórico de desapontamentos que deseja se recuperar, aliás, nesse momento o filme extrapola nos diálogos expositivos e perde a sutileza.

Logo em seguida há um acidente e Ray com sua esposa correm com a filha para o hospital, é a partir daí que o mistério se apresenta e temos um homem desesperado em busca de sua família.

Embora seja um thriller básico, o filme tenta apresentar mais elementos do que aguenta, dessa forma a narrativa acaba ficando pesada, de tantos elementos desnecessários para a história. A atuação não muito inspirada de Sam Worthington consegue transmitir seu desespero, mas também acaba afogada em meio a várias reviravoltas desnecessárias, que embora tentem confundir o telespectador, servem apenas para tentar rechear uma trama mais simples.

Ainda assim não se trata de um filme ruim, ele segue na linha de suspenses e mistérios comuns do Super Cine e pode entreter durante algumas horas sem se tornar muito cansativo.

Nota: ***

Veja o trailer.

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